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Mostrando postagens de junho, 2020

Prescrição

O principal condenado, como mandante, do assassinato do juiz federal Alexandre Martins, ocorrido em Vila  Velha, ES, em 2003; o também juiz Leopoldo Teixeira, ainda está livre. Após a condenação, Leopoldo recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e  há dezessete anos, o processo está parado ou em andamentos simbólicos, certamente aguardando prescrição. Não pode a injustiça grassar e o Brasil ficar, eternamente, sujeito à ineficiência do Judiciário. Este poder, em todas as esferas, é aquinhoado com tudo que é necessário para cumprir seus deveres, seus propósitos e suas exigências. São muito bem remunerados , como também funcionários auxiliares, podendo haver dedicação integral às atividades das funções que ocupam. É hora de alguma coisa ser feita. Uma emenda constitucional, onde recurso às esferas superiores do Judiciário, que não resulte em julgamento terminal no prazo de um ano,  deveria  o ministro responsável ser julgado, no Senado,  por comissão composta de três senadores es

Futuro 2

O futuro é, realmente,  imprevisível. Há algumas décadas imaginávamos, que em 2020, haveria cura rápida para o câncer, ou qualquer virose. Em compensação, jamais sonharíamos estar com um aparelhinho na mão, como o smartphone, partilhando conversas entre conhecidos e desconhecidos, que estejam até do outro lado do mundo. Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safári, Privacidade e desmarcar a preferência Bloquear Compartilhamento de Informações de Navegação entre Sites (Prevent Cross Site Tracking). Com outros navegadores é Configurações, Privacidade e desmarcar o que estiver impedindo compartilhamento.

SISU

Questão muito importante, sobre o acesso às universidades, que tem sido tratada, nestes tempos de quarentena, pelo coronavírus, é  que uns alunos têm privilégio, para estudar on-line, em relação àqueles com internet e acomodações precárias,  ou os que sequer têm onde e como estudar. Entre estes últimos, estariam muitos dos que iriam entrar, através de cotas. Poderiam fazer manobra com as vagas do SISU. As universidades terão infra estrutura disponível, para o primeiro período em 2021, que ficará ociosa se não houver seleção. Haverá salas vazias, com funcionários e professores recebendo os salários, normalmente. Porque não aproveitar e preenche-las com alunos que tiveram bom aproveitamento no estudo on-line, transferindo parte das cotas reservadas ao  primeiro semestre de 2021, para o segundo?  A metade  que permanecesse, atenderia àqueles, credenciados para cotas, que conseguiram se preparar. No semestre seguinte, a proporção de cotas teria adição da parte que foi retirada ante

Desigualdade 3

Um ministro do Supremo pode vociferar contra a própria instituição e nada. Um parlamentar pode falar o que quiser e se cometer crime, só é preso se os demais congressistas autorizarem. Já o presidente, que é em primeira e última análise, o nosso representante e seus ministros, têm que justificar cada palavra pronunciada e até pagar por elas. Pode ser julgado e incomodado, por qualquer birra de membro do Supremo. Desigualdade total entre os poderes, onde está a tal harmonia constitucional? Por enquanto essa aberração não era notória, porque o executivo, mandando no dinheiro, jogava com as concessões e propinas; conseguia calar os outros poderes. E isso não deve estar acontecendo só no Brasil. Se o relacionamento, entre os poderes, é assim no primeiro mundo, se era assim na Grécia ou Roma antigas, isso deveria ser mudado, por estar redondamente errado. Os três poderes deveriam ter igual poder intimidatório. O executivo e seus ministérios deveriam poder fazer devassa, total, n

Parkatejê

Com o coronavirus chegando aos indígenas, foi mostrada uma aldeia Parkatejê, com a forma circular, tradicional e edificações em alvenaria, com telhado, à moda do “homem branco”. Há já muitos anos vi, em Cuiabá, feira de artesanato indígena, com ornamentos feitos em plástico. Vale uma pergunta: Por que esse simulacro? Por que não absorver de vez? Por que precisamos ter algo, como um jardim zoológico de índios? Índio vacinado não pode ser, sequer, espécime de reposição humana, em eventual apocalipse, se um dia provarem que vacina foi um erro. Como existem bancos de espécimes originais de plantas, como trigo, por exemplo. Até chegarem aos Ianomâmis, ou aos Parkatejê, ou àqueles que Cabral encontrou aqui, já deve ter havido muitas mudanças. Povos que habitavam cavernas e não ocas. Que caçavam com as mãos, não usavam arco e flecha. Um povo foi absorvendo o anterior, como ocorreu na Europa. Ninguém pode garantir, que esses, de hoje, descendem da primeira ameba que habitou o continente.

Politicamente incorreto

Mais eficiente, que a eterna ladainha da educação, seria estudo científico de diferenças de índole ou de sinais precoces de transtornos, desde os leves, aos pesados. E orientação à sociedade, principalmente aos pais, quanto a procedimentos, que podem ser adotados. A índole deveria ser mais valorizada. Aqueles pais serenos, que “educam” bem os filhos podem, em realidade, terem passado material genético de serenidade. Se essas crianças fossem criadas em instituição, provavelmente seriam "aquela criança boazinha”, que não dá trabalho. Ao contrário, como se vê o desespero de pais de facínoras, aos prantos, dizendo: “Eu eduquei bem. Nunca bati!” . Talvez a punição física pudesse ter ajudado a amortecer os impulsos negativos, da má índole. Esses assuntos deveriam ser muito discutidos e estudados e sobretudo, sem preconceitos. Não os velhos e debatidos preconceitos de raça e gênero. Preconceito, em relação ao considerado politicamente incorreto, inclusive aceitando que exis