Governo na nuvem

Saudade da Lava-a-Jato. Extinguiu-se com ela o futuro do Brasil. As delações premiadas, as gravações telefônicas, as filmadoras minúsculas, que no passado só existiam em filmes de James Bond, fariam com que todos tivessem medo de cair numa dessas, o que frearia a corrupção. Grampear telefones, também no passado, era grampo mesmo. Um agente disfarçado de operário da telefônica, subido em um poste na frente do imóvel. Colocavam outros na mesma rua, para disfarçar. Hoje podem grampear, do outro lado do mundo.
Mas tudo isso foi posto fora. Os presos liberados, o dinheiro devolvido e tudo voltou à estaca zero, ou pior.
Quem decide é força maior. Abaixo de Deus, mas incontestavelmente acima de todos nós.
Querem equilibrar o mundo, capitalismo para lá e comunismo para cá. E quando digo para cá é para cá mesmo, para a América do Sul e principalmente o Brasil, com seus oito e meio milhões de quilômetros quadrados e duzentos e tantos milhões de almas.
O dia em que essa força decidir de outra forma, vai para o lado que quer e nos leva junto, até para um mundo totalmente criado por inteligência artificial, com governo na nuvem.

 

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