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Mostrando postagens de novembro, 2021

Moratória

Pessoas  que, pela formação,  deveriam fazer análise mais acurada das ocorrências, deixam-se levar por discursos anti-governo, de gente que pertenceu à patota alijada, ou dos que se instalam, confortavelmente, em cima do muro e escandalizam-se, com posts do Facebook. Engraçado, não é só o povão, é também o graduado, o pós graduado, aqueles que deveriam saber somar dois mais dois. Até professores universitários não enxergam, ou ignoram, a raiz do problema. Ignoram obras super faturadas, dinheiro enterrado e obras inacabadas, ignoram o atual Ministro da Casa Civil assinando cheques bilionários, para cobrir dividas de empresas e países inadimplentes, feitos fraudulentamente, por administração anterior. Como têm muita dificuldade de entender, aí vai uma sopa de letrinha, naquele velho estilo que os economistas usam, comparando administração governamental, com administração familiar. O pai bonachão libera geral. Família vai gastando, compras parceladas, joias, roupas de grife. A don

Máscaras, máscaras, máscaras

Sabemos que com um vírus, como esse COVID, todo cuidado é pouco, não podemos descuidar de forma alguma, mas há cuidado que deve ser mais intenso, como o uso da máscara. No ano passado, ao fim da primeira onda, os europeus estavam, educadamente, descartando suas máscaras ao vento, em parques e rios, havendo campanha para descarte, ainda mais educado, em postos de recolhimento para reciclagem. E a pandemia retornou, com força total. Pela forma, com que os casos estão ocorrendo dá para se fazer uma ideia, de que a maior contaminação é o jato direto, entre o portador e o contaminado. Jato de ar contendo secreções, oriundas de fala, tosse, espirro e alguma outra secreção. O vírus deve ter duração curtíssima, fora do corpo humano, do morcego chinês, dos caldos do laboratório de Wuhan, ou alguma outra espécie animal, ainda não mapeada. Pode estar em botão de elevador que levou, na viagem anterior, um jato de tosse infectado, uma maçaneta de porta, torneira de pia, ou corrimão de escada. Mas t

E Lulla*, hein !

Sério mesmo? O Lulla é candidato, mesmo, o ano que vem? Anda fazendo campanha pela Europa. Popularidade ele pode ter, Al Capone também tinha. Hitler, então, nem se fala. Mas isso é certo? O Brasil é isso? É essa imagem que quer passar? Roubou e deixou roubar. Roubou de toda forma. Apartamento, pedalinhos, empréstimos, sem lastro, pelo BNDES a empresas e países amigos, tráfico de influência liberado, só seu assessor, José Dirceu ganhou 29 milhões, disfarçados de consultoria. Seu governo comprou a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por um preço dezessete vezes maior. Vejam bem, não foi 17% maior. Foi 17 vezes. 1700% maior ** Pior, ele não foi inocentado, apenas o STF usou uma controvertida manobra, para invalidar o foro que o julgou, liberando-o de tudo e até permitindo sua candidatura. A roubalheira existiu e todos, aqui e no exterior tomaram conhecimento. É isso que o Brasil quer? É isso que merece? Correr o risco de que eleitores, atordoados com o momento de dificuldades, que

Consciência Negra

  A atriz Regina Duarte andou polemizando, em redes sociais, a respeito do dia da Consciência Negra. O feriado nacional    é dedicado à reflexão sobre a situação dos milhões de descendentes dos   africanos, que foram trazidos ao Brasil, para trabalharem como    escravos    e símbolo     da resistência e da consciência, de que o negro tem que lutar, pelo seu lugar na sociedade.  Agora, quem é negro? O Brasil sempre foi multirracial com predominância do mestiço, do pardo. Uma etnia brasileira, como reconheceu o antropólogo Darcy Ribeiro. “Uma identidade própria e mestiça que a faz distinta das demais nações.” Existe a polêmica inversa. Movimentos negros querem acabar com o pardo. Querem que todos se reconheçam como negros, à moda americana. O motivo é evidente, aumentar o percentual de cotas em concursos, e vestibulares onde depois, não querem que esses mesmos pardos se beneficiem.    É um exagero tão grande, como querer minimizar o impacto que a escravidão imprimiu aos descendentes dos

Deletando

Se um site de Prefeitura não funciona bem, você tenta acessar um serviço e não consegue. Tenta entrar em contato e eliminaram os contatos. Não tem mais telefone, nem e-mail válido. Um WhatsApp atendido por robô e o que você quer, não está entre as opções. Se entra na internet e vê inúmeras reclamações, iguais à sua, sem resposta,só há uma opção: Mate politicamente o prefeito. Todos ali são seus subordinados. Não mais vote nele e espalhe para os seus contatos. Delete mesmo. Se espalharmos bastante pode chegar a ele, a tempo de tomar providências, se for uma pessoa séria. Isso vale para tudo. Serviço público, políticos, internet, TV a cabo, concessionária de automóveis, todo e qualquer prestador de serviço. Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safári, Privacidade e desmarcar a preferência Bloquear Compartilhamento de Informações de Navegação entre Sites (Prevent Cross Site Tracking). Com outros navegadores é Configurações,

Medo de empreender

A grande vítima no Brasil não é o trabalhador, é o empreendedor. Quando se pergunta, como tal empreendimento quebrou, a resposta é sempre, dívidas trabalhistas. O empresário passa as noites sem dormir. Além de pressão dos bancos, antes de chegar o primeiro cliente, já tem dívidas trabalhistas. Acordo trabalhista deveria ser direto, entre patrão e empregado, fora o básico, pagar salário, férias e depositar a previdência. Dizem que o Brasil privilegia o rico, o que não é verdade. Vantagem só acaba, quando beneficia as privilegiadas “elitis” . Nos final do século passado, surgiu uma reserva de mercado para informática, beneficiando a indústria nascente. Já acabou há muito tempo. Se fosse vinculada ao trabalhador, ainda estaríamos com esse trambolho. O pobre tem todos os direitos. Não fica rico, porque não tem aptidão. As leis privilegiam o trabalhador. Aliás, nem o trabalhador, privilegia a Justiça do Trabalho, para o trabalhador acaba ficando pouco. Causa espanto ver um contracheque, pel

Discriminação 2

Mais reminiscências Estava fazendo um curso no Rio, ano setenta e sete, minha mãe esteve de visita, enquanto minha irmã, que dividia apartamento comigo, em Botafogo, estava em um congresso médico, no Nordeste. Na sexta havia, logo cedo, reprise de programa de colunista social, que dava muitas dicas para a noite e a daquele dia era um jantar, com musica ao vivo, no hotel Intercontinental, em São Conrado. Minha mãe, assistindo, sugeriu que nós fôssemos. Não falavam em reserva. Talvez por ser difícil, o Rio tinha falta crônica de telefones. Fomos cedo, também, horário fácil de arrumar lugar, em qualquer restaurante. Na hora de sairmos, me fez mudar de roupa. Achava, sempre, que eu me vestia de forma muito brega. Pegamos um táxi e fomos. Na chegada, o recepcionista foi logo dizendo: Nós não servimos mulheres desacompanhadas. A mãe logo: Desacompanhadas, como? Eu estou com minha filha e ela está com a mãe. Não houve jeito. Pedimos para falar com o gerente. Veio o gerente, pediu m

Risco assumido

Arrastão em viaduto, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, as 8:00h da manhã. Pessoas, indo para o trabalho, foram surpreendidas por assaltantes, que mostravam muita violência. Há imagens mostrando bandidos apontando armas, para parar veículos, que estavam no viaduto. Policiais militares surgem, logo em seguida, enfrentando os bandidos, para impedir o assalto. A ação dos policiais foi gravada por câmeras, do tipo bodycam, acopladas aos seus uniformes. Discutem, como foi a aproximação dos policiais e se o que atirou, o fez em resposta a tiro de bandido, que tivesse atirado primeiro. Mostram uma pistola caída no chão indicando que o bandido iria atirar antes. Isso importa? O pior é que tem advogado de ONG querendo que a a PM comprove, que foi em legitima defesa. O policial não deveria ter que ficar justificando, quem atirou primeiro. Até se eventualmente foi precipitado, se temeu a má qualidade da arma, que lhe forneceram e não quis perder segundos preciosos, atirando de pronto, se temeu t

Regime Militar 2

Gostar do Regime Militar pode parecer saudosismo senil, mas, definitivamente não é. Era bom, mesmo, para a esmagadora maioria, menos políticos esquerdistas, sindicalistas pelegos e para quem fazia farra com o dinheiro público. A grande maioria dos cassados, não o foi por ser comunista, foi por corrupção. O Regime Militar moralizou e criou eficiência nos serviços públicos. Como exemplo, os Correios. Uma carta comum levava, vinte dias para chegar e uma encomenda nacional, comum, meses e muitas vezes chegava violada. Experiência própria, tanto minha mãe como meu pai tinham as famílias fora do Estado. Fato interessante, as leis do regime militar não foram revogadas, ou revertidas, na chamada “redemocratização”. Não digo o AI5, revogado ainda na vigência do regime, as leis comuns, aquelas do dia a dia. Sinal de que eles acertaram. Acertaram quando criaram o FGTS, que substituiu uma duvidosa estabilidade, que ocorria aos dez anos de serviços contínuos e que, em geral, era causa de acomodação

Carnaval

Em 2020, o coronavírus estava tomando conta da Europa e o Brasil arriscou o carnaval. Ocorreu o previsível. Daí a alguns dias, o vírus chegou com força devastadora a nosso país. Previsível mas, até certo ponto, perdoável. Pouco se conhecia do vírus, o que não é a situação atual. Agora variantes estão bombando na Europa e governadores, com ego insuflado pelo STF, querendo incorrer no mesmo erro, do ano passado. Carnavalesco não tem moderação. Bebeu, quer descontar frustrações acumuladas, até pela própria pandemia. Descontar o desemprego, perda de renda, festas fechadas, bares fechados sem rever os amigos, pessoas para namorar, tudo isso. O uso de máscaras, desconfortável, chegou a hora de descontar. Já fizeram todo tipo de bobagem e vão fazer a maior de todas. Fechavam shoppings ou abriam por curtos períodos, concentrando pessoas que poderiam ali estar em horários diversificados. Ninguém vai deixar de comprar o que precisa, porque o shopping só abre por poucas horas, vão todos no mes

Toffoli

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal  teria dito no 9º Fórum Jurídico de Lisboa, que o Brasil vive um "regime semi-presidencialista", combinação do atual modelo presidencialista e flexibilidade parlamentar, com o STF atuando como mediador. “Já temos um sistema semipresidencialista, com o poder de moderação exercido pelo Supremo Tribunal Federal”, disse. Citou como grande exemplo o período de epidemia, onde sabemos que, por medidas controvertidas do STF, impedindo o mínimo funcionamento da economia, jogou o país no atual risco de recessão. Teria dito ainda, que presidir o Brasil não é fácil. Pronto, falou! Falou como se ele fosse o presidente. Assumiu de vez. O STF interferindo nos outros poderes, ignorando vontade da maioria dos brasileiros, que elegeu o presidente Bolsonaro. Quis aparecer, mostrar que tem poder. Pensou, talvez, que suas palavras não chegariam ao Brasil. E a Constituição como fica? Para ser um regime semi-presidencialista, teria que esta

República

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Chegou-me às mãos essa foto do jornal Diário Popular, fundado em 1884. Entre idas e vindas, esse jornal existe até hoje, com o nome Diário de S. Paulo, nome para o qual mudou em 2001. Na época de sua fundação, era abolicionista e apoiava o movimento republicano. Fonte: Wikipedia. Está lá em sua capa, escrito em 16 de novembro de 1889: “Felicitemo-nos brasileiros Alfim entramos na glória de nossa liberdade Nem mais senhores, nem mais príncipes, nem mais dynastia ! Livres, livres, na inteira posse de nosso direito, de nossa honra e de nossa terra ! Resta que saibamos ser dignos da liberdade ! Façamos a República com honra, dignamente, tranquilamente, para que seja forte, grande, gloriosa e duradoura ! Uma república que seja forte como o Direito, grande como a liberdade gloriosa e santa como os destinos da formosa América ! Hurra, pelos Estados livres e federados do Brasil !” É emocionante imaginar, como nossos antepassados estavam cheios de boas expectativas e dos mais belos idea

Agruras de uma blogueira

Resolvi fazer indexação do último post, que tinha esquecido e sem querer deletei todo o índice do blog. Busquei por ali mesmo, na página de construção, como recuperar. Abri todos os títulos e subtítulos, que fazia algum sentido e nada. Procurei, com aquela confiança íntima, de que seria fácil encontrar. Depois de muita procura, conclui que não seria fácil assim. Parti para o Google. Aliás, a plataforma que uso, Blogger, pertence ao Google. Comecei a pesquisa: Como recuperar o índice do blogger. Veio coisa bem diversa. Um dos achados foi até interessante. Como recuperar o próprio blog. Uma ajuda de 2013, que dava dicas. Não seria  perfeito, segundo o autor, poderia perder alguma coisa. E seria o blog todo, se eu o tivesse apagado e não um item apenas, como o índice. Não quis correr o risco de apagar tudo, os 830 posts. E depois, se  não desse certo? Quatro anos e meio perdidos. Busquei mais. Decidi fazer a busca em inglês, para aumentar as possibilidades. Busquei por recover the cont