Opinião da Marília

O Brasil, como todo povo que faz uma revolução, viveu um estado de guerra. Houve excessos, a lamentar, dos dois lados. Os militares conseguiram com capacidade e inteligência, evitar um regime comunista, ou um caminho sem volta para o buraco, com menos de quinhentas mortes, ao todo, incluindo os supostos casos de morte por tortura. Um dos maiores feitos militares da História em todo o mundo.  A Revolução queria combater atitudes populistas daquele presidente Jango, que estavam acabando com o Brasil? Sim! Se o Brasil caísse nas mãos da plebe, manobrada pelo tal presidente bom de discurso inflamado, não continuaria tudo na mesma situação a que tinha chegado, apenas com o dinheiro e propriedades nas mãos opostas. Não, pelo que já tivemos condições de observar onde deixaram acontecer, foi todo mundo junto para o buraco. Ninguém, com capacidade de empreender, quer ir parar na miséria, por conta de alguns aproveitadores que, em nome de u’a massa humana que manobram à vontade, tentam m

Temos um presidente militar escolhido, em eleição direta, pela vontade do povo. O meio universitário, artistas e órgãos de imprensa o combatem, da mesma forma que combateram o regime militar. Vão chamar também de golpe? Golpe foi a eleição da Dilma com os bilhões roubados do dinheiro público. São contra militares, porque acabam com a farra de gastos, inerente aos regimes socialistas.

De tempos em tempos aparecem palavras novas. Agora não se pretende mais alfabetização e sim letramento. O que seria isso? A criança aprender as letras? Brincar com as letras? Saber as iniciais do nome do irmão, do papai, da mamãe? Buscando a origem do termo, foi encontrado que se originou do inglês literacy, que quer dizer habilidade de ler e escrever. Entender o que leu e saber escrever o que pretende dizer. A alfabetização, pura e simples, faria a pessoa repetir palavras escritas, sem entender o que está lendo. Estranha é a forma que usaram para passar a palavra para o português. Em épocas passadas, a criança era alfabetizada nos primeiros anos da escola. Apenas pronunciar, corretamente, a palavra escrita , sem maiores preocupações. Mais à frente tinha que contar o que leu com as próprias palavras, em matéria chamada interpretação. Tinha, também, que escrever pequenos textos, aprender a redigir ofícios e requerimentos. O dito letramento vinha naturalmente. A origem da di

O Ministro da Educação disse, muito apropriadamente, que as universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, ressalvando que não seria elite econômica, ou social. Elite intelectual não é melhor cidadã que ninguém, apenas mais apta a exercer suas funções na vida, prioritariamente, através do estudo. A universidade deveria ser destinada a ela, assim como uma seleção de futebol é para os jogadores mais aptos e o lugar, numa orquestra, para os melhores musicistas Anos de projetos educacionais adversos, impostos pela filosofia desse controvertido pedagogo, Paulo Freire, levaram a um ponto tal, em que muitos órgãos de educação só ficarão felizes, quando um analfabeto tiver curso superior. Estamos quase chegando lá. Queremos profissionais capazes de enxergar a complexidade do trabalho que exercem, que tenham bom conhecimento e soluções para os problemas. Não apenas, que representem segmentos sociais. Queremos engenheiros que façam bons cálculos, médicos que façam bons d

Mais uma pesquisa aponta diferenças entre ricos e pobres frisando o fato da maioria dos pobres ser negra. Concluiu que apenas educação não é suficiente, que não adianta. Precisam ser cotas. Não levam em consideração que cotas só alteram a estatística e não a essência. As estatísticas apresentadas não mostram se há desigualdade intrínseca de capacidade, entre os indivíduos da população avaliada. Assunto polêmico, mas que deveria ser abordado. Nao se pode tratar as pessoas de forma diferente, por questões étnicas, mas não podem ser impedidos estudos da capacidade real, de cada grupo de indivíduos, onde se possa encontrar respostas para desigualdades e formas reais de reduzi-las. Tem que ser levado em conta o grau de desenvolvimento histórico das etnias, no período em que, praticamente, não havia interatividade entre elas: O oriental e europeu há séculos e até milênios já tinham escrita, literatura, conhecimento do sistema solar, de navegação, arte primorosa, cartografia, arquitet

O BB Seguros está patrocinando o musical Gota d’Água [A seco], de Chico Buarque, a ser exibida no teatro da UFES e em praticamente todas as capitais do país. De que forma o Banco do Brasil escolhe os que vão ser beneficiados, com suas verbas de patrocínio? Como é feita a seleção dos objetos de patrocínio das estatais ou empresas de economia mista, como Banco do Brasil, Caixa, Petrobras? Há os editais, mas quais são os critérios de escolha, que fazem cair nos mesmos de sempre? Os mesmos socialistas de vôos de  primeira classe. Pessoas que assumem posturas públicas de apoio a tudo que tem estado errado no país. Artistas que, astuciosamente, abraçam causas socialistas, em conluio com governos igualmente socialistas, que tivemos. Tudo dentro do pregado por Gramsci, visando a penetração cultural e intelectual, como forma de luta de classes. Comissões julgadoras, escolhidas entre notáveis, que rezam pela mesma cartilha, que busca infiltrar, permanentemente, o socialismo na cultura e na

A esquerda não quer resolver, quer agitar. A finalidade sempre é um verbo, ou dois. Reunir para juntar, reunir para movimentar, a solução é movimentar para juntar, sentar para discutir, por aí. Quer apenas fazer barulho e estar na mídia. Socialismo e empreendedorismo são antagônicos. O MST não apresenta um plano agrícola. O PT praticamente não fez assentamentos. Preferiu emprestar dinheiro para países que não se agüentam em pé, visando, os verbos de sempre: Para reunir, para movimentar. Se o PT continuasse no governo até o ano 3000, os membros do MST continuariam, como escravos, em acampamentos de sem terras, recebendo cestas básicas e pão com mortadela, além de trinta reais quando são forçados a participar de manifestações, sob pena de sair da lista de assentamento numa reforma agrária, que nunca chega. Nunca chega porque, se assentados, deixariam de ser manifestantes. Vendem o objetivo por 30 reais ou 30 dinheiros, como o traidor Judas, da Bíblia. Isso quem tem objetivo, porq

Hoje temos muito o que ler. Pesquisas que fazemos na internet, jornais e revistas online, e-books, participamos de grupos de multiconversa, enfim, todas as redes sociais, e-mails e ainda a mídia impressa. Mesmo pessoas de pouco estudo, recebem muitas mensagens, repassadas pelos contatos. Textos longos deveriam ter ficado no século XX, quando tínhamos uma revista e a semana inteira para ler. Vê-se, muitas vezes, em comentários, nas redes sociais, que entendem o oposto do que foi dito, quando o texto é longo. Sinal de que não foi lido até o fim. Quem escreve deve evitar o artifício literário de navegar até o lado oposto, discorrendo idéias contrárias, para lançar o conceito no retorno. Corre o risco de ser lido pela metade e passar a idéia também oposta. Tem que ir direto ao foco. Vídeos também não deveriam ser longos, a não ser os de shows ou filmes. O Hino Nacional completo, com as duas partes, introdução e encerramento, dura três minutos e meio. Deveria servir de limit

O Brasil está contaminado. Um revolucionário aqui tem que ser super-herói, de círculo restrito. O caldo da esquerda foi derramado e penetrou em profundidade. Não se trata apenas de diferença, na hierarquia das atuações. É visível o grau de degradação em que atiraram o país. É só perceber, que a atitude de uma pessoa urinar em público, na cabeça de outra, é considerada válida, por intelectuais e pela imprensa. Perceber também, o estado de degradação a que chegaram as nossas universidades públicas. Isso sem falar na roubalheira, que abastece o noticiário há anos. O pior, é que quem se horroriza e quer o oposto, é considerado fascista. Os petistas formaram uma camarilha, de cumpanhêros, fermentada com o dinheiro público, em 14 anos de poder. Fora o que seus movimentos afilhados já vinham recebendo, de governos anteriores. Bolsonaro não tinha um leque de coadjuvantes, para se amparar. Teve que se valer de poucos circundantes e também contar com os filhos, que se não têm habilidade

Bulidor é derivado do verbo bulir (incomodar) e também do inglês bully, que pratica o bullying. Todos esses atacantes assassinos de escolas, igrejas e lugares de ajuntamento de pessoas são descritos como pessoas pacatas, que não incomodavam ninguém e que eram vitimas de bulimento, que chamam bullying. Esta última é a característica comum a todos. Em todo o mundo. São alvo, não por serem os mais vulneráveis do grupo, mas porque se incomodam e muito. Isso deveria ser estudado a fundo. Assim como aqueles hackers que, com suas ações ilegais, identificam vulnerabilidades nos sistemas, os bulidores são úteis à sociedade porque identificam mentalidades doentias que se escondem sob um comportamento discreto.

O massacre, ocorrido na escola em Suzano, levou a toda nuance de observações. Neste primeiro momento se vê acusações sobre má segurança nas escolas, sobre liberação de armas e principalmente, sobre os assassinos terem sido vítimas de bullying. Este e outros massacres semelhantes, já ocorridos, deveriam servir para esmiuçar a cabeça desses assassinos. Psiquiatras poderiam ser levados a entrevistar professores, colegas, vizinhos, amigos, atuais e antigos. Buscar traçar um perfil, que sirva para identificar precoce e discretamente condições doentias. Os trabalhos encontrados sobre bullying focam muito na mentalidade do autor, ou autores. Se são agressivos, dominadores, escondem inseguranças, ou outras características. Não vemos, com a mesma intensidade, estudos sobre as vitimas de bullying. Daí costumam sair aqueles que, um dia, cometem crimes espetaculares. Em geral, não são os mais desvalidos do grupo. São pessoas que dão importância desmedida e parecem viver presas, à ace

Um desvairado, que agiu por conta própria, esfaqueando o candidato favorito à presidência? Contem outra! Esta não agradou. O Adélio foi filiado ao PSOL por muitos anos, ouvindo o discurso de ódio padrão das esquerdas, fermentado. Ódio ativo, do tipo: Morte a esses fascistas! Fascista, para toda a esquerda, é quem faz oposição a ela. O Adélio acabou sendo emprenhado pelos ouvidos. Apresentadores de televisão têm que ser cuidadosos. Em programas infantis deixam claro: Não se pode voar com uma capa, como os super-heróis. Em programa policial repetem, continuamente, que ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos, mesmo familiares da vítima estando no limite da ira. Sob pena deles, apresentadores, serem responsabilizados. Pessoas, que exercem liderança, têm responsabilidade pelas conseqüências de suas palavras, seus discursos. Com os políticos não pode ser diferente.

A princesa e o sapo Uma princesa, angustiada pela vida que não conseguia moldar, conforme considerava necessário, ficava envolta em uma profusão de ideias, que iam se sobrepondo, ocupando sua existência, seu dia a dia, sem nada definido sobre o futuro, além de ir levando. Até que, certo dia, teve seu caminho interceptado por um sapo. E como é conto de fadas, o sapo falava. De tempos em tempos se encontravam, conversavam, um lavava a alma do outro. Sem maior compromisso, que o de se ouvirem mutuamente e de estarem juntos. Estando lado a lado, num gramado, ela observou que o sapo, seu príncipe encantado, não tinha, sob a luz do sol, o tipo e as feições de príncipe. Eram de sapo mesmo. E ela, a princesa, também longe do cânone das princesas dos contos de fadas, concluiu: Não quero que ele vire príncipe, de costeletas e botas de cano alto, nunca! Quero-o sapo mesmo. Amo o meu sapo. Além de tudo, ele tem um coaxar muito afinado.

O homem não saiu das cavernas por meio de trabalhos científicos. Faltava tudo. Para começar, faltavam regras e gente para avaliar. Escrever com pauzinho na areia era difícil e efêmero. Não havia escrita regulamentada, no máximo desenhos toscos e ele não poderia perder tempo. Tinha que fazer mesmo, o que achava que teria que ser feito e pronto. O achismo não ficou nas cavernas. Acompanhou a humanidade, paralelamente até os dias atuais. Achar é observar um sistema, processar instantaneamente e tirar as próprias conclusões, valorizar o próprio feedback. É ir acumulando experiências e usar as conclusões anteriores, para achar as próximas. Quem não acha, não tem idéias próprias. Ou, o mais provável, é que as tenha e pouca autoconfiança para assumir. Achismo é um misto de intuição com feedback. É necessário para um trabalho científico rigoroso. Usando o feedback, primeiro acha, ou intui, o que deve acontecer no sistema, que está pesquisando e escolhe essa linha. Existe uma esfera d

Se um artista é uma sumidade impar, se sua imagem ou performance vende instantaneamente tudo que a ela for vinculado, é justo que ele se torne milionário. Patrocínio espontâneo do mercado que ali enxerga retorno. Agora se ele não exerce grande fascínio, que tenha os rendimentos semelhantes ao que todos têm, com o fruto de seu trabalho e não benesses do dinheiro público. Leis de incentivo à arte, como a lei Rouanet, deveriam existir para proporcionar, a toda a população, oportunidade de conhecer arte de grande valor educativo, manter vivas tradições ou apoiar iniciantes.

Presidente age como presidente, tem postura de presidente, prioriza o que presidentes têm que priorizar. O que seria postura de presidente? Aquela adotada pelos predecessores? Aceitar inversão de valores? Relegar o Hino Nacional ao último plano? Ignorar a libertinagem que tomou conta da maior festa do país? Bem, se queríamos mais do mesmo, poderíamos ter feito outra escolha. Para fazer o que se propôs, o Presidente tem que negociar com quem está acostumado a fazer o mesmo de sempre e que queremos que mude. Temos que focar no que ele está fazendo para cumprir as mudanças que prometeu e ajudar sempre que possível.

Tem rolado nas redes sociais a mensagem de uma mocinha, mal informada, questionando a criminalização diferenciada do feminicídio. Existem dois fatos concretos. Uma voz querendo colocar mulheres contra homens, branco contra negros, homo contra héteros, por aí vai. É a nova cultura esquerdista, que substitui, ou incrementa, a luta de classes. Outro, também importante, é a violência e assassinato de mulheres, apenas por serem mulheres. Mulher de alguém. Propriedade. Homens são vítimas de assaltos, brigas de bar, morte por interesse financeiro e principalmente, por eles próprios tomarem o caminho do crime. Essas modalidades também vitimizam mulheres. Feminicídio é o assassinato de mulher, causado normalmente por um companheiro, que acha que a mulher é propriedade dele. Que ela não tem direito de se separar, ou fazer o que ele não quer. Está aumentando assustadoramente, no passado, não havia tanto. A mulher era agredida e não se separava. Quantas apanhavam em silêncio! Havia até uma f

Não pode a humanidade abrir mão milênios de conhecimento e principalmente da percepção natural, como o fato do sexo, incluindo as pouco freqüentes diversidades de ordem sexual, serem inerentes ao indivíduo e tornar a tal ideologia de gênero e suas conseqüências obrigatória. A distribuição de funções conforme o sexo dos indivíduos existe em todos os povos, mesmo tribos, as mais isoladas, em todos os tempos.

Muitos eleitores adoram tirar o corpo fora, se seu eleito não corresponde, com exatidão e em todos os aspectos, às suas expectativas. São os primeiros a criticar. Sentem-se o máximo. Não aceitam o menor desacerto. Esquecem que o eleito é alguém que tomou a si uma tarefa. Não é perfeito e não tem um ambiente perfeito para trabalhar. Num país organizado, geralmente se dá cem dias para uma avaliação. Num desmazelado, como o Brasil, dois anos é pouco. Falam mal dos políticos, mas a maioria não quer ser político. Nem para se dar bem. Quer mesmo é ficar, comodamente, criticando. Assim vão aguardando, talvez dez mil anos para que o país dê certo. Ou dê certo depois que o universo for sugado para dentro do buraco negro. Quem sabe, do outro lado seja tudo perfeito? Perfeito como essas pessoas, que se acham perfeitas, cobram? Por enquanto vão, comodamente, criticando e torcendo por um milagre.

(Amor ao próximo versus luta de classes) Deus fez as pessoas diferentes. Diferentes em espírito, capacidade, generosidade, honestidade. Uns têm iniciativa, criatividade, inteligência obstinação e oportunismo, dão-se bem na vida e criam riquezas ou, pelo menos, vivem comodamente. Há também os que conseguem sendo desonestos. Outros são desanimados, não têm saúde, possuem limitações intelectuais e têm dificuldade de sair do estado de pobreza.  Cristo, interpretando os ensinamentos bíblicos enunciou que deveríamos amar o próximo como a nós mesmos. As pessoas tinham que ter solidariedade com quem estava em situação de desvantagem e ajudar sempre que possível.  Aí veio Marx, atribuindo aos bem sucedidos toda a responsabilidade pela desgraça dos mais pobres, conclamando à luta de classes. Não conseguiu reverter a situação. Apenas minou os sentimentos de solidariedade.